Resenha | Veja Saúde - Escravos da Ansiedade

 Nunca antes na história houve tanta gente sofrendo com o problema, que aflige sobretudo a nova geração e está conectado aos onipresentes hábitos digitais. Como se libertar dos seus grilhões?

25% foi o aumento no número de
internações por transtornos mentais
como a ansiedade no SUS entre 2022 e 2023.

A matéria em pauta foi publicada na revista Veja Saúde, edição 505,  do grupo Abril, em julho de 2024.

Inicialmente, a reportagem cita o influenciador digital, Felipe Neto. com 98,7 milhões de seguidores, que também sofre de ansiedade e depressão, lidando com isso com terapia e remédio.

Segundo a matéria, estima-se que o Brasil possua 18,6 milhões de ansiosos - quase 10% dos brasileiros. Porém, sentir ansiedade antes de uma competição olímpica, fazer uma prova ou apresentar um trabalho é normal.

Todavia, a ansiedade pode transpor os limites e se tornar patologia. Ao invés de nos motivar, nos paralisa. Tal transtorno tem feito mais vítimas pelo mundo, acima de tudo entre jovens.

Alguns especialistas atribuem a isso, os celulares, redes sociais e videogames.

Por outro lado, as opiniões se dividem quanto ao uso desses recursos em sala de aula.

Para nós, particularmente, creio que a chave da questão esteja no equilíbrio. Crianças muito novas não devem usar celular, redes sociais e videogames. É preciso, nesta fase, desenvolver habilidades manuais, como jogos de tabuleiro, cartas, quebra-cabeça, livros impressos coloridos e revistas. Contudo, creio também que é perfeitamente possível e salutar usar a tecnologia a favor do aprendizado. Eu mesmo aprendi tabuada com um jogo de computador, quando nem se falava em gamificação, nos idos de 1990. Minha mãe, engenheira e professora de matemática e meu pai, engenheiro, me presentearam com um jogo, com o qual aprendi a tabuada brincando, de forma leve e construtiva. Quanto às redes sociais, é possível igualmente utilizar blogs e outras mídias e redes a favor da educação. E não menos diferente é o uso do celular em sala de aula. Hoje, os professores assumem um papel de facilitadores. Não é possível saber tudo. Aprendem também com os alunos. Assim, com regras claras, durante as aulas, os alunos podem consultar ricos conteúdos e colaborar com o andamento das lições. Destaco, por fim, que o ponto de equilíbrio está na conciliação dos artefatos físicos e tecnológicos, utilizados todos com moderação, sem excessos.

Enquanto isso, a esportista Rebeca Andrade, 25 anos, treina desde os 04 e faz acompanhamento psicológico desde os 13.

@robertovidaldasilvamartins

Neste ponto, vale destacar, conforme a matéria que o Rivotril, nos últimos 5 anos, registrou um aumento de 22% nas vendas, chegando a 38,9 milhões de caixas comercializadas em 2023. No mesmo período, o total de tranquilizantes comprados aumentou 102% batendo mais de 239 milhões de embalagens.

Nesse contexto, as internações por transtornos mentais como a ansiedade igualmente cresceram: crescimento de 25% de 2022 para 2023, sendo que o montante de hospitalizações de 2024 já se igualou ao total do ano passado.

Vale frisar também que, além de terapia e remédio, hoje há igualmente recursos como aplicativos de meditação e programas de realidade virtual, além de aulas de ioga.

Veja a reportagem completa no site da Veja!

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